O Poder do Súcubo


O amor machuca, e ninguém sabe disso melhor que Georgina Kincaid, uma verdadeira deusa, ou melhor, demônio em forma de mulher.

Seth Mortensen era tudo o que Georgina podia querer e tudo o que não podia ter. De que adiantou ter conquistado o namorado amoroso e estável que buscou durante séculos se o máximo que poderia fazer com ele era… ficar de mãos dadas?! Qualquer coisa menos inocente abreviaria a vida de seu amado. Afinal, Georgina é um súcubo! Como se não bastasse ter uma vida amorosa desastrosa, seus dias no trabalho estão, sem trocadilhos, infernais. Seu colega Doug passa a ter um comportamento no mínimo estranho, e Georgina desconfia que seja efeito de algo mais poderoso que uma overdose de café. Para complicar, seu melhor amigo imortal, um íncubo tão irresistível para as mulheres como ela é para os homens, precisa de sua ajuda numa missão politicamente… sedutora.

Livro: O Poder do Súcubo
Autor: Richelle Mead
Editora: Essência
Páginas: 271
Classificação: ★★★★★ (5/5)

Antes de começar: Súcubo (s.m.) – Fascinante criatura do mal, do sexo feminino. Capaz de mudar de forma; seduz e dá prazer a homens mortais sugando suas forças para próprio sustento.


Com o final de tirar o fôlego do livro A Canção do Súcubo, antecessor e primeiro livro da série Confissões de Georgina Kincaid, começamos O Poder do Súcubo em clima de festa, já deixando o leitor mais a vontade e semeando o desenrolar dessa leitura tão agradável, e vamos combinar que depois de tudo que a Georgina passou, ela merecia uma comemoraçãozinha.
Mulheres, mulheres, mulheres, porque tão confusas? Creio que o maior desafio de um homem é tentar entender o que se passa pela cabeça das mulheres e esse livro realmente torna isso mais impossível ainda, já que é narrado pela própria Georgina, uma confusa e tremenda louca. Há uma mudança, digamos assim, trágica no jeito de Georgina comparado ao primeiro livro onde suas atividades de súcubo estavam devidamente ativas. Porque isso? Apenas um nome: Seth Mortensen. Olha, eu não sei se é porque ele é o único homem da história que realmente presta, sem modéstia alguma, me identifiquei muito com o Seth (risos). Ele tem aquela coisa de não amar de uma forma egoísta, bem Edward (Crepúsculo) e essa é uma das qualidades mais admiráveis em um homem, minha opinião própria claro.
Georgina se vê em um grande impasse em sua relação com Seth, já que até um beijo pode ser fatal, já que ela o deseja tanto. Caros leitores, imaginem uma relação onde não se pode beijar, quase não se tocar e principalmente sem o essencial para um casal? Esse é o dilema de nossa querida Georgina e posso lhes assegurar de que isso é possível, não de uma forma forçada ou clichê. A querida autora Richelle Mead realmente não deixa nada a desejar em seus livros!
Encontramos caras novas ao desenrolar da história, e o único que faço questão de citar é claro é o Bastien. Leitores preparem-se para dar boas e longas gargalhadas com esse íncubo (masculino de súcubo), ele tem seus autos e baixos na história, mas é uma boa pessoa, ou melhor, um bom imortal. 
Mas vamos ao que realmente interessa. O livro não baseia-se somente nas dificuldades da relação de Georgina, mas também na execução de um plano um tanto maléfico, logicamente envolvendo Bastien e o estranho comportamento de Doug, um dos amigos de Georgina e caso tenha passado essa idéia, ela não abandona seu trabalho infernal de Súcubo, ao menos não totalmente. Apesar disso o tema prevalente da história não é o mistério e isso que ira proporcionar ao leitor uma leitura suave e lógico com seus toques picantes.
Só Deus sabe o quanto ri nos últimos capítulos desse livro. Como as coisas foram resolvidas de formas tão inusitadas? Realmente, um riso atrás do outro e claro, sem perder o seu toque um tanto erótico nos mostrando um final que literalmente vai apimentar a mente dos leitores.
Resumindo: O que diabos você está fazendo para não estar lendo O Poder do Súcubo? Leia já! (risos).
- Georgina. Um belo nome para uma bela mulher - ele ergueu minha mão até os lábios, carnudos e rosados, e beijou-a. Reteve-a por um instante, enquanto seus olhos penetravam nos meus, e então endireitou-se e me soltou. - Meu nome é Sol.
Só uma curiosidade: não era só o livro que me arrancava boas risadas, eram as pessoas que viam eu lendo o livro. A capa mostra traços sensuais e as pessoas logo já pensavam que era algum livro pornô ou sei lá o que e me olhavam como se eu fosse um ninfomaníaco literário (risos), mas não é bem assim. O livro tem suas cenas picantes, mas nem é nada pornô não, então relaxem e apreciem.
Outras capas:
 
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